Todo artista é um visionário. Sua percepção o leva a estar à frente, ao lado, acima de seu tempo. É por isso que existiram tantos gênios incompreendidos. Eles podiam enxergar tão longe que nem entendiam o que estavam vendo. Aí davam um título qualquer para suas obras, sem saber o que elas realmente representavam. E o que acontecia? O quadro não vendia, eles ficavam pobres, eles morriam na miséria. Se dessem o título certo também, visionário, não ia adiantar nada, o público não ia entender do mesmo jeito.
Era difícil ser artista antes do advento de Romero Britto. Por isso tantas injustiças ocorreram ao longo da história. Tentei corrigir isso. Os títulos, pelo menos. Porque corrigir a própria injustiça mesmo é coisa de super-herói ou de esquerdista honesto. Ou seja, é coisa pra seres imaginários. Tô fora. Confira a seguir o nome sugerido para alguns Clássicos da Pintura Universal. E vê se não ficou bem melhor!